Hoje, pela manhã, assisti na TV Cultura,um programa sobre o Mané Garrincha. Eu li o livro Estrela solitária, vi o filme que foi feito sobre ele, com o André Gonçalves, o representando, mas nunca tinha visto ele falando tanto sobre a carreira dele. E fiquei emocionada ao ver a sua fala simples e as imagens de seu talento sem igual. Ele, como todo mundo sabe, sofria de uma doença,o alcoolismo. Jogou no Botafogo e com ele conquistou títulos, ganhou duas copas do mundo a de 1958 e 1962, mas a bebida abreviou sua carreira. Ele disse uma frase que eu achei bem bacana, mais ou menos assim, que o futebol não tinha mistério, o jogador com a bola no pé criava o mistério. E quanto mistério ele criou com as pernas totalmente tortas e fazendo jogadas geniais!!Todo jogador que o marcava era um João, e ele deixava os Joões até no chão, sem nenhuma maldade, apenas driblando. Tinha fome de bola. Diferente de muitos de hoje, que tiveram fome, um dia, e jogam hoje, por muito dinheiro. E para finalizar, as palavras de Carlos Drummond:
"Se há um Deus que regula o futebol, esse Deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios."
3 comentários:
Oi Vivi, tudo bem? Minha nossa!!! Eu era crianca quando ouvia falar de Mané Garricha e acho que vc nem era nascida ainda.
Minha irma vive em Cabo Frio. Pertinho de você. Adoro isso ai viu.
Boa semana
Grande abraco
Eu tive oportunidade de ver o Garrincha jogar quando era criança. Ele realmente era um deus.
Beijocas
Vi, fico sem passar por aqui pouco tempo e vejo o que você produziu nesse tempo:sobre Garrincha, jogador ímpar, a horta e o pomarzinho nosso de cada dia...Lendo isso me animo mais e mais a cuidar das minhas plantinhas no Francês, minhas rosas, o pé de pinha está com duas bebês...Obrigada, mana querida por ser tão jovem e me fazer enxergar coisas tão lindas.Parabéns pelo aniversário que vem aí.
Beijos
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