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São tantos escândalos políticos que o povo não acredita mais em nada, nem nas instituições...

E eu rumo à minha evolução espiritual!!! Rio das Ostras??!!Não, rumo ao Tibet!!!
O voto, os impostos e outras regras são obrigatórios, então é com muita raiva que muitos chegam em alguns locais, e tratam quem os atende como “os culpados”. Como se nós fizéssemos as leis, estipulássemos multas e impostos, fôssemos responsáveis por filas, insuficiência de funcionários e equipamentos de trabalho e porque não dizer pelo desemprego de cada um, pela ignorância etc.
Em pensamento eu planejo vários depoimentos dirigidos às perguntas e respostas malcriadas, mas estou tão cansada que acho melhor seguir o rumo do atendimento. Enquanto isso eu fico sem férias, muitas vezes sem almoço (logo eu, que por falta de uma refeiçãozinha perco logo meus quilinhos!!Nunca vou conseguir chegar aos 50 quilos!!!), sem paciência, e sem conseguir realizar meu trabalho de maneira organizada.
Ontem, um indivíduo chegou ao cúmulo de ao invés de me entregar seus documentos, os jogou. Durante longos cinco segundos, a minha vida girou em meus pensamentos e me lembrei de mainha, pois hoje eu estaria com ela, teria que estar de bom astral e não valeria a pena me desentender com o sujeito. Fingi que não percebi sua atitude. Fingi que não percebi a soberba dele, o desprezo pela instituição pública e por conseguinte a mim, usei a política da rosa. Essa foi a de Dona Beija, quando as mulheres decentes de Araxá mandaram esterco de vaca para ela e ela devolveu o mimo enviando flores a todas elas. Pois bem, eu o tratei tão bem, que o bonequinho ao término me agradeceu muito. Acho que eu tenho uma relativa facilidade de adaptação a situações adversas, vide minha carreira profissional.

“Sê como o sândalo que perfuma o machado que o corta.”
À propósito: Rio das Ostras recebe royalties do petróleo. Por conta disso se transformou em um novo Eldorado do sudeste. São dezenas de pessoas migrando para lá, muitas delas, sem a menor estrutura: emprego, dinheiro, qualificação, etc. Os que possuem qualificação podem trabalhar nas empresas de Macaé (ou não), quanto aos outros, acabam por trabalhar na construção civil, como ambulantes, etc, vivendo na economia informal.

1 comentários:

Sonho Meu disse...

Oi Vivi,
Voce trabalha em que aí no RdO? Nossa que paciencia que vc teve em aguentar o sujeitinho que jogou os documentos. Acho que eu ficaria furiosa. Parabens por sua calma.
Em sete anos maridinho ta se aposentando. Nao sei se ficamos aqui, ou voltamos pro Brasil. Especialmente aonde nao sei ainda. O RdO é uma cidadezinha que me encantou muito quando a visitei, mas me parece que tá enchendo de gente, como vc fala.
Bem ainda temos muito tempo pra decidir.
Adorei seu post.
Bjos,
me